Aqui têm mais um poema, para que não se queixem mais durante alguns tempos =P Espero que gostem, e, nos comentários deixem as vossas opiniões e críticas... Como já disse na mensagem anterior, opiniões nem sempre são positivas e críticas não têm de ser sempre negativas... e já agora acrescento mais uma coisa ao que disse... opiniões e críticas têm de ser ditas com bom senso e têm de ser aceites... não se esqueçam... criticar e opinar não é GOZAR nem DIZER MAL!!
A cor…
A cor…
Mas o que é isto?
Será um sentimento?
Será algo sinistro?
Se um dia perguntasse a um cego,
“As tuas cores preferidas quais são?”
Ver-me-iam como parva,
Ou será que não?
Mais espantados ficariam,
Se o mesmo dissesse:
“ São o amarelo e o castanho…”
Aí os "queixos caíam!"
Se o cego definisse as cores,
O espanto era geral,
E ainda mais,
Se tivesse um exemplo monumental…
Foi aí que ele me disse,
Que as definiria tal e qual,
Aos seus pensamentos profundos,
Que nunca os vira no local.
Amarelo,
Cor do Sol e Desespero.
Cor viva e primária,
Que vive para agonia.
Verde,
Cor dos pastos e da Esperança.
Com vários tons e secundária,
Que vive para a futura Felicidade.
Vermelho,
Cor da fúria e da Paixão.
Cor do fogo e do sangue,
Que vive para o coração.
Branco,
Cor do Tudo e do Nada.
Cor da Paz e da Pureza,
Que é como uma fada.
Laranja,
Cor de fruta e ardente.
Cor da Alegria, a meu ver,
Que vive para o que queremos.
Rosa,
Cor de flor e de amor.
Feminina, segundo muitos,
Que vive para amar.
Azul,
Cor do mar e do céu.
Cor da frescura e do Infinito,
Que vive para duvidar.
"Estas pouca cores,
Bastaram para provar,
Que a cor é uma vida,
Ainda por olhar.
Mesmo sem a podermos ver,
Podemos senti-la e aplicá-la."
E foi o "Cego das Cores sabido"
Quem me ensinou esta fala.,
Aprendi ainda com isto,
Que as cores não vêm dos olhos,
Estas vêm do coração,
E temos de aprender a percebê-las.
Por: Joana Baptista
2009-11-08
*Poema modificado a 2010-01-31
